Acidigital.com - 24 Set 03

Adolescente morre por complicações com abortivo

WASHINGTON DC, 24 Set 03 (ACI).– Há  duas semanas, uma adolescente de 18 anos de idade procurou uma clínica da Planned Parenthood para pedir “ajuda” para sua gravidez. Uma semana depois, morreu em uma sala de emergência por complicações que sofreu depois de consumir a pílula abortiva RU-486.

A morte de Holly Marie Patterson provavelmente dê novas luzes ao debate sobre a RU-486, aprovada há dois anos pela  Administração de Alimentos e Fármacos nos Estados Unidos como um meio para que as mulheres abortem por conta própria.

Holly, que vivia no subúrbio de Livermore em San Francisco, procurou uma clínica da rede Planned Parenthood no dia 10 de setembro. Ofereceram-lhe então o fármaco como solução fácil, seguiu o procedimento prescrito para o uso do RU-486, tomando dois comprimidos de Misoprostol três dias depois da primeira dose.

Pouco depois começou a sangrar e  sofreu câimbras tão fortes que não podia caminhar. Nessa tarde seu namorado a levou ao hospital, onde lhe administraram analgésicos e recebeu alta.

Três dias depois, voltou ao hospital e morreu no dia seguinte. Havia sofrido uma infecção generalizada causada por fragmentos do feto dentro do útero e entrou em choque séptico.

O pai de Holly espera que esta tragédia alente as mulheres que pensam em abortar a  buscar ajuda e apoio na família e não nos “especialistas” desta indústria macabra.

“Sempre que penso nisto, penso que ela sofreu em silêncio” lamentou-se Monty Patterson, que disse não saber que sua filha estava grávida nem que tomou um abortivo.

“O que preocupa é que os casais de jovens confiam no que se apresentam como informação boa e sólida, e sua confiança recai na suposta rede de apoio que lhes diz que está tudo bem”, disse em alusão às clínicas abortistas.

O Laboratório Danco, que fabrica o RU-486, calcula que 150 mil mulheres dos Estados Unidos e mais de 600 mil em todo o mundo usaram pílulas abortivas desde que foi inventada na França nos anos 80.

O Comitê Nacional pelo Direito à Vida indicou, por sua vez, que as pílulas “oferecem  toda uma série de riscos significativos”, e fazem com que o aborto pareça muito simples. A pílula oferece “aos defensores do aborto uma oportunidade de mudar a imagem do aborto, fazendo parecer ser tão simples como tomar um comprimido” sem importar as graves conseqüências.

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