Comissão da ONU tenta impor a liberalização do aborto na Polónia

Um representante da Igreja Católica na Polónia constatou a intromissão indevida de órgãos das Nações Unidas para impor no seu país a liberalização do aborto.

Um comunicado apresentado pela Comissão de Direitos Humanos na ONU denunciou que nestes momentos o Estado polaco não garante às mulheres o «direito» a abortar legalmente.

O bispo Tadeusz Pieronek, de 70 anos, reitor da Academia Pontifícia de Teologia da Cracóvia, respondeu com estas palavras citadas esta quinta-feira pelo jornal «Avvenire»: «Pergunto-me quem deu o encargo à ONU de indicar o que está bem e o que está mal».  O comunicado da ONU expressou a «sua profunda preocupação» pela lei vigente na Polónia sobre o aborto desde 1993, segundo a qual, o aborto é admitido até a décima segunda semana de gravidez só em caso de violação, grave má-formação do feto ou perigo para a vida ou da saúde da mulher.

Dom Pieronek recorda que o direito à vida é um dos princípios fundamentais da Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas.