Agência Ecclesia - 16 Mai 05
Família: barómetro
da sociedade
“O Estado tem de respeitar o projecto
educativo que os pais livre e responsavelmente escolhem, de
facilitar a conciliação entre a vida familiar e o trabalho, de
estimular a responsabilidade social/familiar da empresa e de não
penalizar fiscalmente a família, assente no casamento” –
sublinha a Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN) no
caderno n.º 15 apresentado no passado dia 14 de Maio, no II
Serão Nacional da Família. “Família: Semente do futuro” é o
título da publicação onde se refere também que a valorização da
instituição familiar é a “questão decisiva” de todas as épocas
porque “a família constitui o barómetro da sociedade”. Enquanto
as medidas de política se “centrarem no indivíduo isolado e
abstracto” e não na família, a “democracia fragiliza-se e vai
sofrendo fracturas”. É um dado adquirido a nível mundial que o
desenvolvimento e o fortalecimento dos países passa pelo
investimento na família como meio natural de crescimento “e
educação das novas gerações, a futura população activa, e como
melhor prevenção para qualquer forma de pobreza” – menciona o
documento da APFN.
Na linha das propostas, a APFN pede para se proceder a uma
avaliação anual (15 de Maio – Dia Internacional da Família), a
nível de Conselho de Ministros, “dos progressos alcançados com
as medidas tomadas sectorialmente” e “actualizar, divulgar e
disponibilizar na Internet o «Guia da Família» que englobe de
uma forma clara, sistemática e integrada os direitos, benefícios
e regalias e as formas inerentes ao seu fácil exercício ou
acesso”. No plano laboral, a APFN pede para se adequar a licença
para «assistência ao agregado familiar» de acordo com o número
de dependentes”. E finaliza: “temos de semear hoje para colher
amanhã. Apostar na Família é construir o futuro”.