Público - 29 Jan 04

Os Resultados Nacionais

4º ano

Matemática: 63 por cento
Língua Portuguesa: 67,8 por cento

6º ano

Matemática: 33,5 por cento
Língua Portuguesa: 59,6 por cento

9º ano

Matemática: 40,1 por cento
Língua Portuguesa: 45,8 por cento

O que são as provas de aferição?
As provas de aferição foram realizadas pela primeira vez em 2000. Em Maio desse ano, 121 mil alunos do 4º ano do ensino básico realizaram as provas, nacionais e anónimas, que pretendiam avaliar as competências, consideradas essenciais, nas várias áreas do currículo de Matemática e Língua Portuguesa. Os resultados nacionais foram divulgados em Dezembro desse ano (52,8 por cento e 69,1 por cento, respectivamente) e, a partir daí, foram enviados às escolas, desagregados por tipo de competências. O objectivo era que direcção e professores analisassem os resultados, ficassem com a noção dos aspectos menos conseguidos e tentassem melhorar o ensino.

No ano seguinte, as provas de aferição foram estendidas aos estudantes do 6º ano. Não foram divulgadas médias nacionais, mas a grande conclusão foi a de que os miúdos do 2º ciclo tinham piores resultados do que os colegas do 4º, tanto a Matemática como a Português. Mesmo assim, ao nível do 1º ciclo e em relação a 2000, as prestações foram melhores. Ao todos, testaram-se as competências de 241 mil alunos. Já então ficaram patentes as dificuldades no raciocínio e resolução de problemas não rotineiros e na capacidade de comunicação matemática. No que respeita à Língua Portuguesa, os problemas surgiram na identificação de informação não implícita num texto.

Em 2002, as aferidas chegaram ao 9º ano. No entanto, o Ministério da Educação alterou as regras e decidiu que, em cada ciclo do ensino básico, as provas seriam realizadas durante dois anos consecutivos, seguindo-se um ano de pausa. Nesse período, apenas uma amostra de escolas faria o teste. Foi o que aconteceu, em 2002, com os estudantes do 4º ano. No total, realizaram as provas mais de 200 mil alunos.

Com o actual Governo, voltaram a mudar as regras e, em 2003, as provas de aferição foram exclusivamente realizadas por uma amostra de escolas, num total de oito mil alunos. A divulgação dos resultados está prometida para breve, tanto em relação aos dados de 2002 como 2003. Mas o futuro da avaliação aferida é incerto, com a actual equipa a justificar haver a necessidade de se proceder a uma avaliação do processo.

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