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Fórum da Família - 17 Mar 03 Clonagem proibida nos Estados Unidos A Câmara de Representantes dos Estados Unidos votou favoravelmente (27.02.2003) uma lei que proíbe toda e qualquer forma de clonagem. A lei, proposta pelos congressistas Dave Weldon e Bart Stupak, recebeu 241 votos a favor e 155 contra e proíbe tanto a clonagem reprodutiva como a clonagem terapêutica; esta última por fazer uso de células embrionárias, o que exige a destruição de embriões com o fim de extrair tais células. Esta votação foi precedida de um intenso e alargado debate na sociedade americana, durante o qual foram várias as figuras que apelaram aos congressistas que proibissem qualquer tipo de clonagem, tais como o Presidente Bush, o “National Rigth to Life Committee” ou a Conferência Episcopal, através do seu secretário, o Card. Bevilacqua. Os opositores a esta medida salientaram que irá deter a investigação científica neste campo. O proponente de uma emenda a esta lei – que não foi aprovada (231 votos contra e 174 a favor), - Jim Greenwood, explica que “ a questão está em saber se vamos ou não avançar com a cura mais promissora do nosso tempo”. “Cloning is cloning is cloning”, afirmou o Senador Brawnback. “Quando se criam seres humanos para investigação, automaticamente estamos a degradar o ser humano”. Além das associações pró-vida, também algumas organizações ambientalistas e de mulheres apoiaram esta proibição total da clonagem. Os apoiantes de tal proibição referem que a lei permite a clonagem na investigação recorrendo a células adultas. A comunidade pró-vida considera a investigação com células estaminais adultas mais eficaz e ética. “A lei permite a clonagem animal, de tecidos e de células estaminais adultas. Como é que pode ser vista como um retrocesso?”, questionou Bart Stupak. “Os opositores à lei consideram a investigação com células embrionárias o Graal da ciência e a chave de inefáveis maravilhas médicas. Desafio esses opositores: mostrai-me os vossos milagres; mostrai-me os maravilhosos avanços realizados com a clonagem de embriões. Esses opositores não podem mostrar tais avanços, porque não existem”. Fonte: Pro-Life Infonet (28.02.2003) |