Diário de Notícias - 8 Abr 04

Oito propostas a aplicar em três anos
          
- tutor. A partir de 2005 haverá em cada escola do 1.º e 2.º ciclos do ensino básico pelo menos um professor encarregado de identificar e acompanhar crianças com elevado risco de abandono dos estudos.

- Actividades extra. Criação de um programa de apoio financeiro a actividades extra-escolares, articulando escolas e outras entidades.

- português e matemática. Reforçar complementos educativos nas duas disciplinas para o ensino básico, com a criação em 2004 e 2005 dos planos Português Língua não Materna, Promoção da Leitura e da Escrita e Apoio ao
Ensino e Aprendizagem da Matemática.

- certificados parcelares. Programas alternativos de formação abertos a todos os alunos - e em particular àqueles que revelem insucesso - com certificados parcelares de competências em áreas como as tecnologias de informação e comunicação, desde o 1.º ciclo do básico.

- ensino profissional. Duplicar até 2010 as vagas para alunos do profissional e tecnológico de nível secundário, a um ritmo de dez por cento ao ano.

- retorno à escola. Campanha para sensibilizar os jovens que abandonaram precocemente a escola e a formação profissional, principalmente aqueles com o 9.º e o 12.º incompletos.

- equivalências. Até 2006, reconhecer e validar competências e conhecimentos adquiridos ao longo da vida, com equivalência ao ensino secundário. Espera-se certificar 50 mil portugueses em 84 centros, no continente e ilhas.

- campanhas. Mensagens a veicular na comunicação social para promover a escolaridade de 12 anos e valorizar o ensino profissionalizante. A iniciativa deverá integrar figuras públicas.    
        
 JOÃO PEDRO OLIVEIRA
MARIA JOSÉ MARGARIDO

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