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Relatório do Medical Institute for Health.
Os preservativos reduzem pouco o risco de doenças de transmissão sexual. Resumo de trabalhos e investigações publicados durante os dois últimos anos.
Texto completo
disponível em http://www.niaid.nih.gov/dmid/stds/condomreport.pdf
Um relatório extenso do "Medical Institute
for Sexual Health"
(Instituto Médico para a Saúde Sexual) confirmou o que tem vindo a ser publicado
em muitas revistas médicas de grande circulação ao longo dos últimos anos: que os preservativos
não conseguem reduzir o risco de transmissão de algumas das infecções de transmissão
sexual mais comuns.
"Sexo, Preservativos e DTS: o que sabemos
agora é o título do relatório que sublinha que mesmo que se consiga uma
taxa de utilização de 100 % não se consegue reduzir,
em igual nível, o risco das doenças infecciosas de transmissão sexual.
Com uma taxa de novas infecções anuais de 15 milhões os EUA enfrentam uma epidemia, em palavras do Presidente do Instituto Médico Joe S. Mcllhaney, Jr. É preciso que os americanos entendam, acrescenta, que a ciência evidencia os limites do preservativo à capacidade de os manter livres das DTS (Doenças de Transmissão Sexual). Estas doenças têm implicações futuras, tais como infertilidade e cancro.
O relatório afirma
que não há evidência de nenhum tipo de redução da transmissão do vírus
do papiloma humano (HPV) responsável pelo cancro do colo do
útero em mulheres. No caso da sífilis o risco relativo é de 50 a 71% de transmissão,
com o uso do preservativo; na Clamídia (que provoca
esterilidade) e na gonorreia (esquentamento), o uso do preservativo associa-se
a um risco relativo de infecção de perto de 50%.
Quanto ao herpes genital, o risco de transmissão reduz-se ligeiramente nas mulheres, mas
não nos homens.
Globalmente, mesmo com o uso de preservativo em pelo menos 65% das relações sexuais, o risco de infecção mantém-se perto dos 60%.
(ver relatório condomreport.pdf) (1,3 MB)
(ver condoms and sexually transmitted Diseases...Especially Aids) (635 Kb)