Úlcera do Estomâgo e Duodeno

 

  Até agora esta situação era considerada uma doença crónica. Os tratamentos, embora eficazes, não evitavam as recaídas frequentes. Neste momento, em algumas situações, é possível uma "cura" que mantenha os doentes livres de sintomas durante anos. Tudo aconteceu depois de se descobrir que um agente infeccioso - uma bactéria denominada Helicobacter pylori - era responsável por úlceras e sintomas digestivos de evolução crónica. Os tratamentos actuais permitem erradicar este agente, permitindo ficar livre de sintomas e curado durante anos. Há mesmo quem afirme que se trata de uma "cura" embora, para já, ainda não se disponho de dados concludentes. Pelo menos sabe-se que estas pessoas não necessitam de fazer os frequentes - e caros - tratamentos de manutenção que eram necessários até agora.
    É necessário fazer uma endoscopia ao estômago e duodeno para recolher material de biópsia. Esta pequeníssima amostra de tecido é depois enviada a um laboratório que identifica a bactéria. Caso esteja presente esta infecção, o tratamento - geralmente com dois tipos de antbióticos e um anti-ulceroso potente - é feito durante 2 a 4 semanas com taxas de cura da ordem dos 90%.
    Nalguns casos nem sequer é necessário fazer o exame ao estômago: uma simples análise de sangue - para pesquiza de anticorpos que identifiquem a presença desta bactéria - é suficiente.

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