|
New York Post, UN opens Kosovo to ati-life zealots, 22 August 1999, p.22.
O Governo de Slobodan Milosevic pediu à UNFPA que levasse os seus programas de controlo da população para o Kosovo e para mais nenhum sitio da Sérvia. Um alto quadro da UNFPA disse: "Milosevic invited the agency into Kosovo- and telling nowhere else in Serbia". A ministra da Família, da Sérvia, disse publicamente que "The state must find a way to stimulate the birthrate of the populations in central and northern Serbia and to limit or forbide enormous increase of the birthrate in Kosovo". Para esta ministra, Rada Trajkovic, as albanesas são "máquinas de partos". Quando isto se soube, o porta-voz da UNFPA, Stirling Scruggs, negou que tivessem sido convidados pelo Milosevic. Contudo, existe a gravação de um telefonema onde Scruggs afirma que a UNFPA andava a trabalhar no Kososvo a pedido do Governo da Sérvia. Quando os refugiados do Kosovo não tinham sequer comida nem medicamentos, e as televisões mostravam imagens de pessoas desesperadas, a UNFPA distribuia "contracepção de emergência" e DIUs fora de prazo, bem como kits abortivos (seringas ligadas a um aspirador), em todos os acampamentos de refugiados Kosovars. A UNFPA que, alegadamente, só ajuda quem precisa e pede, apresentava a sua panóplia de abortivos como "non-abortion inducing family planning". Aparentemente, os kosovars desconfiam muito dos auxílios vindos do Governo Sérvio pelo que o programa encontrou forte oposição. Assim, foi necessário eleaborar um manual, para uso dos funcionários da UNFPA a actuar em Pristina, chamado "How to change the mentality of Kosovar Women". Sem embargo, a partir de certa altura, a UNFPA começou a justificar-se dizendo que estava a ajudar as mulheres violadas pelos sérvios. Só não se percebe porque era preciso mentir-lhes (non-aborting inducing family planning) e porque era preciso mudar a mentalidade da mulher kosovar. Além disso, com o passar do tempo, mais coisas se foram sabendo sobre esta "ajuda" às mulheres "violadas". O director da maternidade central de Prsitina, Sjedullah Hoxha, é um verdadeiro Fausto dos tempos modernos. Segundo ele, na sua maternidade há uma grande taxa de partos prematuros e cerca de 50% desses bebés morrem por falta de incubadoras. Os rapazes da UNFPA, generosamente, ofereceram-se para lhe dar o material em falta a troco da sua colaboração no programa do Comité Nacional para as Famílias Saudáveis, que é o projecto local da UNFPA e que se consagrou ao fornecimento de abortos e esterilizações. O médico queixou-se de que, apesar de ter apoiado publicamente o Comité, nunca recebeu a ajuda prometida. Se o médico mítico cá estivesse, certamente diria que mais vale fazer negócios com o diabo!..
New York Post, UN opens Kosovo to ati-life zealots, 22 August 1999, p.22. The Daily Oklahoman, 4 June 1999. O leitor interessado em ouvir a gravação encontra-a em http://www.pop.org/kosovo/kosovofile.htm |