|
APFN - Associação Portuguesa de Famílias Numerosas
Comunicado
Faz
sentido? |
No próximo
dia 19 de
Outubro, a
Assembleia da
República vai
discutir uma
absurda
proposta de
referendo,
com o seguinte
teor:
“Concorda com
a
despenalização
da
interrupção
voluntária da
gravidez,
se realizada,
por
opção da mulher,
nas primeiras
10
semanas,
em
estabelecimento
de saúde
legalmente
autorizado?”
Este
referendo
destina-se a dar
cobertura ao
absurdo
Projecto de Lei
"Sobre a
Exclusão da
Ilicitude de
casos de
Interrupção
Voluntária da
Gravidez".
Ambos
os documentos
são incluídos em
anexo.
Faz
sentido em
falar-se e,
pior,
escrever-se,
"Interrupção"?
"Interromper"
é suspender
um processo
que possa
ser mais
tarde
retomado.
Por isso,
uma
gravidez
nunca pode
ser
interrompida,
porque a
vida
é
ininterruptível.
Há quem não
acredite
nisso, e,
por isso, há
pessoas que,
voluntariamente
se
sujeitaram à
sua
crio-congelação
na esperança
de, "mais
tarde",
serem
descongelados
e
reanimados.
Mesmo nestes
casos,
excelente
exemplo de
exploração
da
ignorância
de pessoas
por parte de
médicos com
falta de
escrúpulos,
não se pode
falar de
interrupção
da vida
enquanto não
existir uma
reanimação
com sucesso.
Faz
sentido em
falar-se e,
pior,
escrever-se
"voluntária"? De
quem?
Como toda
a gente
sabe, uma
mulher está
grávida
porque ainda
tem
o seu filho
"na barriga".
A
gravidez é
uma "relação
a dois", mãe
e filho.
E uma
relação a
dois pode
ser sempre
quebrada por
vontade de
qualquer um,
mas só pode
ser
designada
por
quebra
"voluntária"
se for por
vontade, ou
pelo menos
concordância, de
ambas as
partes.
No caso de
aborto,
isso
NUNCA
acontece!
Mesmo no
aborto
espontâneo,
o fim da
gravidez é
por razões
alheias à
vontade de
ambos.
É tão
absurdo
designar-se
o aborto
provocado
como
"interrupção
voluntária
da gravidez"
como as cada
vez mais
frequentes
mortes de
companheiros
ou
companheiras
como
"interrupções
voluntárias
de namoro".
Faz
sentido
falar-se, e
ainda por cima
escrever-se,
"despenalização"?
Os
proponentes
não sabem
que, através
da Portaria
567/2006,
está
actualmente
fixado, nos
nºs 380 e
38, o
pagamento de
829.91 euros
por Aborto
simples e
1.074,45
euros Aborto
complexo?
Por outras
palavras, o
que está em
causa não é
"despenalizar",
mas sim "financiar?
Faz
sentido em ser
por opção da
"mulher"?
E
o pai,
não tem nada
a opinar?
Para os
proponentes,
o pai é
apenas
"o
outro
responsável
da
concepção",
como
referido na
página 5 da
proposta de
lei?
Que ideia
têm estes
proponentes
sobre Vida,
Maternidade,
Paternidade,
Família?
Que
dramática
experiência
de vida
tiveram
estes
proponentes,
para quem a
figura do
seu pai se
resume à de
um mero
"outro
responsável
pela
concepção"?
Que
pensam os
pais destes
proponentes
sobre os
filhos que
têm este
conceito de
si?
Faz
sentido
falar-se, e
ainda por cima
escrever-se, 10
semanas?
O Projecto
de Lei não
propõe o
financiamento
do aborto
provocado
com o
consentimento
da mãe
até
às 16
semanas, por
"razões
económicas e
sociais"?
O que são
"razões
económicas e
sociais"?
Ainda por
cima
simplesmente
avalizadas
por uns
"Centros de
Acolhimento
Familiar
(CAF)"
que, pela
leitura do
projecto de
lei,
não são de
acolhimento
e, muito
menos,
familiar?
E, já agora:
-
Faz sentido
o
Primeiro-Ministro,
justificadamente
preocupado
com a
"dramática
baixa taxa
de
natalidade",
anunciar
publicamente
o seu
empenho no
financiamento
do aborto
provocado?
E, ainda por
cima,
classificar
como
hipócritas
quem quer
que seja?
-
Faz sentido
o Ministro
da Saúde
aumentar as
taxas
moderadoras
dos doentes
verdadeiros
de modo a
"ganhar" 16
milhões de
euros e,
simultaneamente,
estar de
alma
e coração
empenhado no
financiamento
do aborto
provocado
para atingir
os seus
sonhados
20.000
abortos por
ano, que
custarão entre
esses 16 a
mais de 20
milhões de
euros?
-
Faz sentido
o
Primeiro-Ministro
e outros
defensores
do aborto
provocado
invocarem
que o fazem
para acabar
com o drama
do aborto
clandestino?
É esta
metodologia
que vão usar
para acabar
com a
clandestina
fuga aos
impostos,
com a
clandestina
fuga aos
pagamentos
devidos
à Segurança
Social,
com a
clandestina
cópia de
CD´s e DVD´s,
com a
clandestina
manufactura
de "roupa de
marca",
com a
clandestina
corrupção?
- O
financiamento
do aborto
provocado
não é apenas
um
gigantesco
negócio para
a indústria
abortista,
à custa do
drama das
mulheres que
para ele são
empurradas e
dos bebés
que são
mortos?
-
Não é melhor
apoiar-se a
família
(pai
e mãe,
e não
"mulher e
outro
responsável
pela
concepção"
), de modo a
terem esse
filho
de que
até
o país está
sequiosamente
necessitado?
Existe
alguma mãe
que, tendo
sido
apoiada,
esteja
arrependida
de não ter
abortado?
-
Não é melhor
apoiar-se os
"Pontos de
Apoio à
Vida",
em vez de
criar-se uns
CAF´s,
simples
pontos de
apoio à
morte?
A APFN espera
que o Primeiro
Ministro e a
Assembleia da
República dêem
mostras de
bom
senso e
preocupem-se com
os sérios
problemas que
ameaçam a
sustentabilidade
do País,
não ignorando os
fortes sinais a
que até a
Comissão
Europeia está
atenta devidos
à desastrosa
política de
família que
Portugal tem
tido nos últimos
trinta
anos.
15 de Outubro de
2006 |
|
|
|
|
|
APFN -
Associação Portuguesa de Famílias Numerosas
Rua 3A à
Urbanização da Ameixoeira
Área 3, Lote 1, Loja A
1750-084 Lisboa
Tel: 217 552 603 - 917 219 197
Fax: 217 552 604 |
|
Para
saber mais: |
|
|
Se quiser deixar de
receber comunicados da APFN, envie um email para
apfn@apfn.com.pt
com o assunto "Remover"
Nota importante: é
necessário que seja enviado a partir da conta de correio electrónico
onde foi recebido este comunicado.
|
|