A Federação
Portuguesa Pela Vida vem tornar público
que considera preocupante o relacionamento de
carácter promíscuo entre o Instituto Português da
Juventude e a APF.
São diversos os sinais que mostram a necessidade de
ser efectuado um controlo rigoroso do mecanismo de
actuação destas duas instituições no seu
relacionamento mútuo, dos quais se destacam os
seguintes:
a)
monopólio total da
APF na gestão dos conteúdos do sítio oficial do IPJ,
nomeadamente nas temáticas da sexualidade, gravidez
e contracepção;
b)
carácter
marcadamente tendencioso e unilateral da abordagem
da sexualidade, sendo criticável não só o estilo e o
tom geral, mas também o facto de não abrir espaço
para a inclusão de outras perspectivas igualmente
respeitáveis;
c)
concessão de
avultados subsídios à APF, sem que tenha sido
realizado concurso público, com definição de regras
de candidatura à qual pudessem aceder todas as
instituições que o pretendessem e com exigência de
prestação pública de contas;
d)
constante aumento do
montante global das subvenções anuais, quando é
certo que os serviços prestados têm diminuído e se
está numa fase em que todo o País é chamado a uma
grande contenção de custos.
Infelizmente, esta relação marcadamente promíscua
vem já de há vários anos e envolve diversos
Governos, pelo que se exorta o actual Executivo a
colocar um ponto final nesta bizarrra e ilícita
situação.
Porto, 11 de Novembro de 2004
José Paulo Areia de Carvalho
Presidente da Direcção
Tlm: 933266546