
Num tempo em que se fala de P.M.A., ou seja, de reprodução artificial, e em que o papel do Pai, e mesmo da Mãe, parece ser cada vez mais dispensável, assistiremos nós ao fim do papel da Mãe?
Que importância terá a Mãe para um bebé num futuro “artificialmente reproduzido”?
Qual o papel da Mãe no seu desenvolvimento físico e psíquico?
Chegaremos ao cúmulo de tentar construir um útero artificial?...é provável…
Por outro lado, que referências terá um bebé que nasceu num útero que não é o de sua Mãe, ou de um espermatozóide que não é o de seu Pai?
O que dirá uma Mãe a um filho nascido de uma inseminação artificial post-mortem, de um Pai que nem a Mãe conheceu?
O que ficará de toda esta manipulação que se faz à volta do ser humano?
A natureza encarregar-se-á de responder a esta pergunta, se não existir bom senso nos políticos.
Enquanto isso, a maioria das Mães fará o que lhe compete: ser fecunda e criar com amor e no amor os seus filhos.
Uma Mãe continuará a ser a geradora do seu filho, e por ele nutrirá uma corrente imparável de sentimentos.
Verificará que cada filho é único e irrepetível, e no caso das famílias numerosas saberá melhor do qualquer outra, que isto é ainda mais verdadeiro.
Uma Mãe saberá que gerou o seu filho, que teve com ele conversas calmas ao fim da tarde, que o acarinhou e sonhou com ele, mesmo quando ele ainda estava no seu ventre. E como foram importantes essas conversas para o seu sadio desenvolvimento...
Uma Mãe saberá que deverá sofrer no momento do nascimento e experimentará o supremo gozo de o ter consigo nos braços enquanto ele dorme. E ser simultaneamente acarinhada pelo Pai...
Uma Mãe sabe o valor de um filho e de um Pai que ame ambos.
Esperemos que os nossos governantes o saibam também, e que cada vez mais este papel seja acarinhado e promovido por todos os que têm responsabilidades politicas sociais e culturais.
A APFN deseja um excelente dia da Mãe para todas as Famílias, e, em particular, para as famílias numerosas, de que o país está tão carente.