A APFN congratula-se com a publicação do artigo "Educação Sexual Polémica" no jornal Expresso de 14 de Maio de 2005, em que é denunciado o conteúdo do programa, métodos e materiais de apoio da educação sexual promovida pelo Ministério da Educação e APF, artigo que aqui se reproduz.
O País pode, assim, ver com os seus próprios olhos o que os Governos que temos tido nos últimos tempos e a APF querem de facto dizer quando falam em "educação sexual".
Perante esta situação, a APFN:
1 - Manifesta publicamente o seu profundo repúdio e indignação pelo que está a ser feito aos nossos filhos nas escolas públicas, em total oposição ao que defendemos que deve ser "educação";
2 - Exige que estas acções de "educação" sejam imediatamente canceladas, assim como o programa e "linhas orientadoras";
3 - Exige que seja feito um rigoroso inquérito no seio do Ministério da Educação, identificando os responsáveis por esta situação e sendo exigidas responsabilidades;
4 - Exige que seja retirada à APF a qualificação de "entidade de utilidade pública";
5 - Recomenda que sejam identificados os alunos que tenham sido expostos a este programa e, no mínimo, que o Ministério faça um pedido formal de desculpas aos seus pais;
6 - Recomenda que seja exigida a devolução de todas as verbas entregues à APF para a promoção destes programas, nomeadamente na formação de professores, e entregues a instituições de apoio a grávidas em dificuldade;
7 - Recomenda que a Presidência da República retire a condecoração que foi entregue por esta à APF;
8 - Saúda o Prof. Doutor João Araújo pelo seu trabalho em benefício de todos os pais, que, até agora, julgavam que podiam confiar no Ministério da Educação.
A APFN aproveita para realçar que esta situação não foi causada por este Governo, mas permitida pelos vários Governos que Portugal tem tido desde 1984.
Compete, no entanto, a este, na feliz circunstância de ser apoiado por uma clara maioria parlamentar, de acabar de vez com esta escandalosa situação e reparar todos os danos entretanto causados.