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APFN - Associação Portuguesa de Famílias Numerosas
Comunicado
6 anos de luta pela
Família e pela Vida |
No próximo dia 22 de Abril, a APFN
celebra 6 anos de luta pela
Família e pela Vida.
Os resultados obtidos por nós
deve-se a imensa gente, cuja
colaboração a direcção da APFN
agradece:
-
Os sócios que,
em todo o país, se têm envolvido
na divulgação da APFN, quer
organizando-se como delegações
distritais ou regionais, quer
individualmente ou em família,
na angariação de
facilidades, no
recrutamento de novos sócios,
na sensibilização das autarquias
para a criação da Tarifa
Familiar da água e
Bilhetes de Família;
-
As empresas
que, sensíveis à nossa mensagem,
têm criado o já enorme e
crescente conjunto de
facilidades para sócios,
para que "ser
mais, custe menos";
-
A comunicação social,
pelo carinho
com que têm acolhido e ajudado a
difundir os nossos
objectivos e conquistas obtidas;
-
Tantos amigos,
quer individuais, quer
associações, movimentos cívicos
ou outras entidades, que nos têm
ajudado na difusão do que
pretendemos, assim como, com as
suas críticas e
sugestões, a aumentar a
nossa eficácia.
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Infelizmente, este nosso aniversário
é ensombrado pela imensa
cegueira do poder político
relativamente à situação preocupante
das famílias portuguesas, bem
ilustrado por se congratular
com a "redução da pressão
demográfica" num país que
envelhece a olhos vistos, tão
evidente que até a Comissão
Europeia nos enviou no espaço de um
mês dois avisos sérios sobre as suas
consequências previsíveis
no mercado de trabalho em
2030 e 2050!!!!
Recordamos a sua frase: "Os
Estados Europeus têm que ver as
crianças e jovens como um recurso
escasso".
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Nesta
legislatura, irão
nascer, ou não, os
bebés que em 2030
terão 21 a 25 anos, isto é,
estarão a entrar no
mercado de trabalho!
- Nesta legislatura,
irão nascer, ou não, os
bebés que, em 2050,
terão 41 a 45 anos, isto é,
estarão no apogeu da
carreira profissional!!!
Não se compreende,
portanto, a não ser como resultado
de uma imensa cegueira, que o poder
político esteja com tanta
urgência em querer liberalizar o
aborto!
Isto, num país que
obrigou todos os pais a comprar
cadeirinhas para os carros,
fazendo com que famílias com três
filhos não consigam transportá-los
na maioria das viaturas de 5 lugares,
e onde os maços de tabaco têm o
aviso "Se estás grávida,
fumar prejudica a saúde do teu
filho".
Pior ainda, a querer
liberalizar o aborto até aos quatro
meses de gravidez por questões
"económicas e sociais",
ainda por cima certificadas por um
médico, o que é digno de figurar nos
anais da ciência política:
todos os crimes são sempre por
"razões económicas e sociais"!!!
Pelo contrário, deve
envergonhar-se por haver mulheres
que tenham dificuldade em aceitar a
sua gravidez por "razões
económicas e sociais", agravado por
isso ser da exclusiva
responsabilidade dos autores da
inconcebível legislação portuguesa!
Assim, a APFN reclama o
rigoroso cumprimento do estabelecido
no art. 67 da Constituição da
República, e fim de
todas as discriminações a que as
famílias com filhos são sujeitas,
nomeadamente:
- Fim da discriminação
das famílias com filhos
biológicos ou adoptados
relativamente às famílias de
acolhimento, isto é, todas as
famílias com filhos receberem o
subsídio de 350 EUR que apenas é
atribuído às famílias de
acolhimento, ou, no mínimo,
actualização das prestações
familiares de acordo com o
critério que foi seguido para a
actualização das propinas nas
universidades.
- Fim da discriminação
dos pais casados relativamente
aos pais divorciados ou
separados, isto é,
qualquer pai ou mãe poder
deduzir ao seu rendimento até
8300 EUR por ano
independentemente do seu estado
civil, até porque o
contrato de casamento assim
obriga.
- Indexação do valor
da reforma ao número de filhos,
uma vez que cada cidadão
contribui para a subsistência do
sistema de Segurança Social
através das deduções
(que terminam quando se reforma)
e através dos filhos
(que continuarão a contribuir
não só quando os pais se
reformam, como mesmo depois de
morrerem).
Em resumo, a APFN apela ao
sentido de responsabilidade
do poder político, para que os
nossos filhos não sejam
obrigados a pagar um elevado preço
pelos seus erros, o que só
acontecerá quando forem tomadas
medidas a sério, e com a
urgência requerida, de
apoio às famílias com filhos,
independentemente do seu
estado civil ou tipo de
"acolhimento" das crianças.
A APFN recorda o apelo lançado na
semana passado pelo Presidente da
República, na finalmente inaugurada
Casa da Cultura do Porto (com que
preço!): "Temos que aprender
com os erros!".
Completamos, apenas, de acordo com a
nossa experiência: "Quando
não aprendemos com os erros dos
outros, estamos condenados a
aprender com os nossos!".
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